Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim...
...E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada...
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque, até então, nada dissemos, já não podemos dizer nada.
4 comentários:
este blog tem um coração sensível para as coisas sensíveis
cumprimentos
Este poema é maravilhoso.
E super atual.
Com carinho,
Cris
PS-venha me visitar www.cristinasiqueira.blogspot.com
Cris, obrigada pela visita! Também acho esse poema especial. Infelizmente só vi seu comentário agora, pois tive "problemões" com o pc! Pode contar com minha visita!!!
Um abraço!
Alfacinha, fico feliz que tenha gostado do blog. Ele trata exatamente das coisas que não são visíveis aos olhos... os sonhos... as saudades...
Meu pc com defeito me impediu de responder logo.
Um abraço!
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